Por Juliana Magano
Clubinho abre espaço para a entrada de novos membros!
O BRICS surgiu como um grupo de países emergentes em busca de desenvolvimento econômico. Em 2009, nascia esse novo bloco econômico, formado por Brasil, Rússia, Índia e China, que recebeu a África do Sul (South Africa) em 2011. Agora, se prepara para aceitar uma nova onda de expansão.
Seis países foram convidados para compor essa nova fase. São eles: Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã. O termo “convite”, segundo diplomatas, é uma mera formalidade, já que esses países já demonstraram interesse em fazer parte do bloco.
Emergentes, unidos, jamais serão vencidos!
O aumento da turma foi encabeçado por Rússia e China, que buscam uma maior presença e expandir a influência nas instituições internacionais, até então monopolizadas por EUA e Europa.
Os BRICS, hoje, representam 42% da população global e 30% do território do planeta, além de 23% do PIB mundial e 18% do comércio em todo o mundo. A ampliação desse bloco gerou grandes expectativas internacionais e poderá mudar, de forma significativa, a atual ordem mundial.
Aproximadamente 40 países demonstraram interesse em fazer parte dos BRICS e ao menos 23 países fizeram “manifestações formais” à Africa do Sul, que ocupa atualmente a presidência rotativa do bloco. Os 5 países-membros concordaram durante a 15ª cúpula, que aconteceu em Joanesburgo, que estava na hora de abrir as portas para os novos membros, que já começam em 1º de janeiro de 2024.
Currículo econômico e energético
Com tantos países interessados nos BRICS, coube aos chefes de estado decidirem, de forma criteriosa, quem entra e quem fica na lista de espera. Veja algumas características importantes dos calouros emergentes:
– Argentina: É considerada a terceira maior economia da América Latina, apesar de enfrentar uma inflação endêmica de dois dígitos a mais de 12 anos. Sua candidatura foi apoiada pelo Brasil, que aponta o mau momento econômico como resultado de empréstimos “asfixiantes” dos organismos internacionais.
– Arábia Saudita: É o maior exportador mundial de petróleo e a principal economia árabe. O reino registrou um crescimento anual do PIB de 8,5% em 2022.
– Emirados Árabes Unidos: Possui grande relevância na Opep – Organização de Países Exportadores de Petróleo – e já começou a diversificar a economia a anos. Hoje, o petróleo corresponde a apenas 30% do PIB. Foi o primeiro país árabe a ter uma usina nuclear e possui dois dos maiores parques solares do mundo.
– Irã: É detentor da segunda maior reserva de gás natural do mundo, atrás apenas da Rússia, além de ser o quarto país com as maiores reservas de petróleo.
– Egito: Sede da Liga Árabe, é um ator diplomático indispensável. Também é um dos principais produtores de grãos do mundo.
– Etiópia: Segundo país mais povoado da África, teve sua economia considerada como uma das mais dinâmicas do mundo na década de 2010.
Boas escolhas? Más escolhas? Só o tempo e a globalização econômica dirão!
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