Que comecem os jogos!
Por Juliana Magano
Finalmente o período de espera para o maior evento esportivo do mundo está chegando ao fim. Na próxima sexta-feira, 26/07, acontecerá a abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. As olimpíadas contarão com 329 eventos divididos em 48 modalidades e que contarão com mais de 10.500 atletas competindo pela tão sonhada medalha olímpica. Hoje, falaremos de esporte, de economia e de legado olímpico.
A cerimônia de abertura dos jogos será menos tradicional na capital francesa. Será a primeira vez na história que a cerimônia não acontecerá em um estádio. Isso porque o comitê olímpico escolheu o Rio Sena como palco para a abertura. A ideia da organização é que as delegações de todos os países cruzem de barco as águas do charmoso cartão-postal da capital francesa seguindo até os jardins du Trocadéro.
Preparativos Olímpicos e Impactos Financeiros
Paris é considerado um teste para o Comitê Olímpico Internacional, uma vez que implementaram esforços para introduzir um processo de licitação mais simples e menos competitivo. Isso acaba deixando impactos positivos para os anfitriões franceses. Isso aconteceu, especialmente, porque as cidades de Atenas e do Rio de Janeiro ultrapassaram o orçamento e acabaram, assim, endividando os seus governos, o que obrigou o COI a buscar cidades-sede mais baratas e sustentáveis.
A princípio, o estudo do think tank francês produziu estimativas para um impacto mínimo geral, avaliado em € 6,7 bilhões, e um cenário mediano, de € 8,99 bilhões em impacto. Porém, as estimativas mais recentes avaliam um impacto de mais de € 11,1 bilhões na economia em longo prazo, de acordo com um estudo de um centro de pesquisas encomendado pelos organizadores dos Jogos.
Isso significa que a atividade econômica gerada pela organização do evento seria cerca de € 4,58 bilhões, o impacto de novas construções seria de cerca de € 3 bilhões, enquanto a contribuição do turismo atingiria € 3,56 bilhões, no cenário mais otimista.
O chamado “Legado Olímpico” só se concretizará em Paris no ano de 2034.
Do macro ao micro!
Segundo o COI, 90% das suas receitas são distribuídas para o desenvolvimento do esporte e de atletas de todos os níveis. Mais de US$ 4,2 milhões são distribuídos diariamente para apoiar o esporte. E, além de representar o próprio país, subir ao pódio e ganhar uma medalha também confere aos atletas um valor em dinheiro.
Olhando para dentro de casa, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) divulgou os valores de premiação para medalhistas nos Jogos Olímpicos de Paris. A organização destacou que os prêmios não terão distinção de valor entre homens e mulheres, como prevê a nova Lei Geral de Esportes.
De acordo com os valores divulgados pelo COB, cada atleta individual deve receber R$350 mil pela medalha de ouro. Para o segundo lugar, o valor é de R$210 mil. Já no caso dos medalhistas de bronze, o prêmio chega a R$140 mil.
Além dos prêmios em dinheiro já previstos, pela primeira vez na história, uma federação internacional vai premiar em dinheiro atletas dos Jogos Olímpicos. A World Athletics (WA) anunciou que recompensará financeiramente os atletas que alcançarem o auge do sucesso esportivo.
O valor total chega a US$2,4 milhões. Ele será usado para premiar esportistas que ganharem medalha de ouro nos eventos de atletismo em Paris. Cada medalhista deve levar para casa US$50 mil. As equipes de revezamento receberão a mesma quantia, a ser dividida entre a equipe.
Nesta edição das Olimpíadas, só deve ser recompensado com o valor quem ocupar o primeiro lugar do pódio. A iniciativa da WA, no entanto, deve aumentar e premiar também os atletas vencedores de prata e bronze nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.
As olimpíadas são o maior acontecimento do esporte em todo o mundo. Atletas e espectadores esperam ansiosos ao longo de 4 anos para viver intensamente os dias olímpicos. Por aqui, não vamos perder nem um segundo. E você?
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