Por Julia Gonzatto
Quando empresas são mais ricas que países. 💰
Entre as 200 principais entidades econômicas do mundo (em termos de receita), 157 são empresas e não países. Pois é, gigantes empresariais, com sua receita e valor na Bolsa, superam o PIB de dezenas de países. Quando passamos para o top 100, os números ficam ainda mais expressivos. Vemos 69 empresas contra apenas 31 países.
Isso é o que revela a ONG Global Justice Now, através de uma complexa classificação que compara o valor de negócio das principais companhias mundiais com a renda orçamentária dos países, usando fontes como a CIA World Factbook e Fortune Global 500.
Segundo essa lista, se a Apple Inc. fosse um país, teria uma economia maior do que a Bélgica! Em 2017, quando a classificação foi feita, seu poder econômico já chegava aos €200 bilhões, enquanto o país belga tem um rendimento aproximado de €194 bilhões em seu orçamento. Já a gigante da tecnologia, Microsoft, foi comparada com Portugal. Enquanto o valor da empresa chegava em, aproximadamente, €80 bilhões, o país português teve sua economia estimada em €89 bilhões.
Para aqueles que tinham dificuldade de entender, em escala, o que significava ver o valor dos gigantes da tecnologia explodir nos últimos anos… tá aí a reposta.
O Walmart, multinacional estadunidense de lojas de departamento, por sua vez, ocuparia o décimo posto entre as principais nações, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China, Alemanha, Japão, França, Reino Unido, Itália, Brasil e Canadá.
Com números tão impressionantes, fica claro que a influência dessas empresas não se restringe apenas ao universo econômico, mas também afeta algumas – muito importantes – decisões políticas.
É claro, a forma que toma o poder empresarial é diferente do poder que possui um Estado, mas ainda é muito comum que grandes empresas tenham influência na hora de decidir sobre o dia a dia da população, aqueles que consomem seus produtos, e até na elaboração de leis que afetem sua produção/funcionamento. De forma geral, o poder econômico está se concentrando cada vez mais em um número menor de grandes empresas internacionais.
Em momentos decisivos na história política de alguns países, a opinião pública foi fundamental para o resultado final. Quando falamos de eleições presidenciais, por exemplo, o poder que empresas como Meta (com o Facebook, Instagram e WhatsApp), Google e Twitter tiveram sobre as campanhas dos candidatos, foi imenso.
É aquela história, com muito dinheiro… vêm muito poder e autonomia. 💸
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