Por Julia Gonzatto

É melhor prevenir do que remediar!

O Fundo Amazônia foi fundado em 2008, durante o segundo mandato do então Presidente Lula. Desde sua criação, a intenção do programa é captar doações voluntárias destinadas a prevenção, monitoramento e combate tanto do desmatamento, como dos incêndios na floresta.

O Fundo, porém, estava paralisado desde 2019, quando o governo da época revogou centenas de conselhos federais e colocou em risco a continuidade do projeto.

No início desse ano, países como Alemanha, Noruega, Reino Unido, França e Estados Unidos – alguns dos principais doadores do projeto – desbloquearam recursos e sinalizaram que voltariam a participar da iniciativa. E aí o Fundo voltou com tudo.

Dentro do espírito de cooperação internacional, o presidente norte-americano Joe Biden chegou a dizer, durante o Fórum das Grandes Economias sobre Energia e Clima, que quer investir um valor 10x maior do que tinha oferecido inicialmente. O montante disponível já soma cerca de R$ 5,4 bilhões.

Mas e se essas medidas para a preservação do meio ambiente não fossem tomadas? Quanto isso custaria, em reais, para a economia?

Um relatório do Banco Mundial calculou que a devastação da Floresta Amazônica pode causar um prejuízo de US$184 bilhões (cerca de R$920 bilhões) ao Brasil até 2050. Valor de quase 10% do PIB atual. Quando falamos de catástrofes e eventos climáticos extremos, o custo pode chegar em US$2,6 bilhões por ano.

Reduzir o desmatamento ilegal e atingir emissões zero até 2050 ajudará o país não só a preservar a natureza e ecossistemas, mas a economia. Antes que a Amazônia chegue ao ponto crítico que torna impossível a recuperação, Lula afirmou que pretender reverter a tendência do aumento do desmatamento e investir em infraestruturas sustentáveis.

Mais do que nunca, é melhor prevenir do que remediar.