Por Fabi Mariano
Por que devemos ficar de olho nas pedras?
Na última segunda-feira, os EUA aumentaram mais uma vez o limite do teto de dívida do país. É a 79ª vez que isso acontece para alívio de Biden e do mundo. Por que ter a maior economia mundial sem dinheiro para pagar suas contas é tão prejudicial? Entenda agora e fique de olho nos próximos passos econômicos da gigante do Tio Sam.
💸 EUA no Serasa?
Esse é o drama recente dos EUA. O país ficou à beira de um calote na dívida do país. Pela primeira vez na história desde que foi criado, em 1917, o limite estabelecido por lei de valor de empréstimo do governo foi atingido. Ou seja, o país norte-americano não poderia mais obter dinheiro emprestado e, assim, não conseguira arcar com as obrigações financeiras. É o famoso: devedor.
🏦 Barganhas políticas e manobras contábeis
Para evitar a inadimplência, o Departamento do Tesouro americano utilizou diversos artifícios para manter as contas em dia, no entanto, o dinheiro chegou ao fim. O risco de não conseguir pagar salários de servidores, títulos de dívida pública e Previdência Social, fez o país ser manchete em todo o mundo. A movimentação e polarização política deram início à difíceis negociações que envolvem todo o Congresso. O limite atual do teto de dívida é de US$ 31,4 trilhões e já foi aumentado 79 vezes.
🗿 De olho nas pedras
O “devo não nego, pago quando puder” dos EUA teria impactos negativos em todo o mundo já que eles são a maior economia mundial e o dólar a principal moeda de transações financeiras. O desastre norte-americano enfraquece o comércio global e poderia gerar alta volatilidade, disparo de preços de petróleo, commodities e aumento da inflação generalizado. A falta de confiança no setor financeiro teria graves consequências.
🗣️ Biden com a palavra
Em entrevista, o presidente dos EUA, enfatizou as implicações do quase iminente calote: “São 200 anos de dívida. E a ideia de que não vamos pagá-la é bizarra. Estima-se que, se não recuperarmos a dívida, perderíamos 750 mil empregos, teríamos uma recessão, seria um desastre”. Quase foi.
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