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Por Andrhessa Armada
Entenda a importância de falar sobre educação financeira infantil
Você se lembra como era a sua relação com o dinheiro na infância? Qual foi a sensação que teve quando ganhou um dinheirinho pela primeira vez? Se chegou a ganhar mesada, comprava tudo o que queria ou preferia guardar? Você acha que a maneira como você lidava com o dinheiro influenciou em decisões futuras?
Na maioria dos lares brasileiros, falar sobre dinheiro não é um hábito muito comum. Segundo o Ibope, 21% dos brasileiros tiveram acesso à educação financeira quando eram crianças. É importante que o tema seja abordado desde a infância.
Desenvolver esse costume dentro de casa ajuda os pequenos a criarem consciência sobre o valor do dinheiro. Mas, como abordar da forma mais clara e didática possível o assunto? As crianças aprendem brincando. De acordo com especialistas, a educação financeira infantil pode ser introduzida de maneira leve e tranquila. Por meio de conversas, brincadeiras, jogos e livros lúdicos. Provavelmente uma das primeiras perguntas será “De onde vem?”. E como o “dinheiro não cai do céu”, o ideal é que os pais expliquem que eles ganham dinheiro por meio do trabalho e, por isso, conseguem comprar as coisas de casa e, até mesmo, o tão sonhado e esperado presente de dia das crianças.
A data deve aquecer as vendas em todo o país com os consumidores dispostos a dar presentes mais caros este ano. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise, revela ainda que muitos dos compradores estão com o orçamento apertado. De acordo com os entrevistados, 29% costumam gastar mais do que podem com as compras do Dia das Crianças. Entre os que vão presentear nesta data, 9% pretendem deixar de pagar alguma conta para comprar o(s) presente(s) e 32% estão atualmente com alguma conta em atraso e 65% destes estão com o “nome sujo”.
Outro levantamento feito pela CNDL e pelo SPC Brasil revela ainda que quase metade (48%) dos consumidores brasileiros não controla o seu orçamento, seja porque confiam apenas na memória para anotar despesas (25%), não fazem nenhum registro dos ganhos e gastos (20%) ou delegam a função para terceiros (2%).
Os jovens da chamada Geração Z, com idades entre 18 e 24 anos, e considerados os primeiros nativos digitais, tendo crescido em um ambiente com acesso a grandes quantidades de informação, recursos tecnológicos e propensão ao auto aprendizado, não realizam o controle das finanças pessoais (47%). A principal justificativa é o fato de não saber fazer (19%), sentir preguiça (18%), não ter hábito ou disciplina (18%) ou não ter rendimentos (16%).
Quanto mais o tema dinheiro deixar de ser um tabu entre as pessoas e o controle das finanças não ser visto como algo chato e difícil, teremos adultos que se tornam mais responsáveis, conseguem se planejar, ter liberdade de escolha, podendo traçar planos e principalmente, realizar seus maiores sonhos. A educação financeira será um dos maiores investimentos que você pode fazer para contribuir com o futuro do seu filho.
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