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Por Juliana Magano
Isso mesmo que você entendeu! A queda na natalidade mundial pode ter efeitos graves em todo o funcionamento do globo. Recentemente, a revista inglesa “The Economist” divulgou, através de um artigo, que o número de pessoas no planeta vem diminuindo desde a Revolução Industrial.
Em 2000, a “taxa de fertilidade mundial” era de 2,7 nascimentos por mulher, número acima da “taxa de reposição” de 2,1, onde a população é estável. Hoje, ela se encontra em apenas 2,3 nascimentos por mulher. Aqui no Brasil, ao longo das últimas décadas, o número despencou de 6,16 filhos por mulher, para 1,76, no dado mais recente de 2020.
Os 15 países com os maiores PIBs do mundo possuem uma taxa de fertilidade abaixo da taxa de reposição. Por exemplo, o Japão, dono de uma das taxas de fecundidades mais baixas dentre todos os países, teve uma diminuição populacional recorde em 2022, com 800 mil cidadãos a menos. Essa foi a maior queda desde o início da contagem, em 1968.
Quanto mais velha a população de um países, menores são as chances de empreender e desenvolver as potências ao máximo. Com a queda de fertilidade se tornando uma realidade, especialistas indicam que, em 50 anos, o mundo poderá sofrer de escassez de mão de obra produtiva.
Em 2022, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou o marco de 8 bilhões de pessoas no mundo, mas, emitiu um alerta de que, embora a perspectiva seja que a população mundial chegue a 10,4 bilhões em 2080, a taxa geral de crescimento está em declínio.
Hoje, no Brasil, vivemos o chamado “bônus demográfico”, quando existem mais brasileiros na faixa etária adulta e apta a trabalhar, do que pessoas aposentadas. No longo prazo, essa expectativa pode se inverter mais rápido do que a economia pode suportar.
Países como o Japão estão flexibilizando as leis de imigração para atrair a população economicamente ativa. A terra das cerejeiras já recebeu 290 mil estrangeiros em 2022, um aumento de 11% em relação ao ano anterior. Além disso, o governo japonês anunciou um aporte de US$ 25 bilhões em um programa que estimula a população a terem mais filhos. Já no Brasil, a solução do estado será ampliar a população com nível superior e, assim, aumentar a perspectiva de renda no futuro.
Por hora, apenas os bebês serão capazes de resolver o problema econômico mundial no longo prazo!
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