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Por Juliana Magano
Venha de avião, de barco, de carro, mas venha!
Se você não estava em Marte nas últimas décadas, já ouviu falar em Black Friday, o tradicional dia de liquidação que atrai milhões de consumidores com seus preços atrativos. Essa ação de vendas, originária dos Estados Unidos, no século XX, é realizada, tradicionalmente, na última quarta-feira de novembro, dia 29 deste mês. A Black Friday marca o início das compras natalinas.
Em 2022, a data movimentou quase R$5 bilhões e o comércio varejista cresceu mais de 7%, comparado ao mês de outubro. Se compararmos com novembro de 2021, as PMEs (Pequenas e Médias Empresas) do varejo registraram um avanço de 4% na movimentação financeira média diária neste ano.
A projeção para 2023 é que a data movimente mais de 6 bilhões, o que deve ditar o tom dos balanços do varejo, referente ao último trimestre do ano! Além disso, a intenção de compra para o final do mês cresceu 32,2%, segundo o estudo da MField.
Porém, nem tudo é oferta. Alguns pontos importantes preocupam tanto consumidores, como varejistas. O primeiro deles é o alto endividamento das famílias brasileiras, que chegou a 77% em setembro de 2023. Outro fato que chamou a atenção é a seca na Amazônia, que pode encarecer os preços durante a Black Friday.
A Zona Franca de Manaus é um dos maiores polos industriais do Brasil. Com mais de 600 indústrias, a ZFM obteve faturamento de quase R$ 175 bilhões em 2022. Alguns dos produtos que você compra, online ou nas lojas físicas, são produzidos na ZFM. Porém, na hora de transportá-los através dos rios da região, encaram problemas de deslocamento.
Acontece que os caminhos fluviais estão enfrentando os níveis mais baixos da história, consequência da seca que assola a região norte do país. Com isso, embarcações de grande porte, que podem transportar até caminhões, sequer saem do lugar. Por isso, as mercadorias travadas no canal precisam embarcar em barcos menores.
O resultado disso? Aumento de até 50% no frete! Mas, será que esse problema irá refletir nas prateleiras? Não se preocupe! Muitas empresas, antecipando esse tipo de problema, correram para garantir o estoque. Afinal, com a movimentação monetária aumentando mais a cada ano, ninguém quer ficar de fora.
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