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- Rinha de gerações: Millennials vs. Gen Z
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Por Julia Gonzatto
Que as diferentes gerações possuem diferentes jeitos de consumir, todos já sabem. Mas, como essas discordâncias podem atingir o mercado de entretenimento? E por que elas existem?
Enquanto aqueles nascidos entre 1980-1996, os Millennials, podem passar horas deitados no sofá com um controle remoto na mão, os nascidos nos anos 1997-2010, da Geração Z, tendem a gastar suas horas livres de outra forma: navegando nas redes sociais.
Isso é o que revela uma pesquisa realizada com mais de mil consumidores, nos Estados Unidos, pela empresa de marketing InMobi. O relatório aponta que a principal diferença nesse caso nem diz respeito aos dispositivos usados para consumir a mídia, mas sim ao tipo de conteúdo que é visto. Ou, mais importante ainda, quem foi responsável por criá-lo.
Os Millennials ainda assistem com frequência filmes e séries produzidas por grandes estúdios e vinculadas em canais de streaming ou de TV. De acordo com o estudo, 67% dos entrevistados disseram que a televisão ainda é a sua forma favorita de entretenimento digital. E os números não mentem. O mercado de streaming é um dos mais potentes da tecnologia e vem crescendo de forma acelerada, movimentando bilhões de dólares todo ano. Só a Netflix sozinha acumula mais de U$192,27 bilhões em valor de mercado.
Porém, nem isso é o suficiente para convencer os Gen Z. A geração mais nova, dentro da internet, está mais interessada em assistir conteúdos UGC do que qualquer outra coisa, afirma 61% dos entrevistados. A sigla se refere a User Generated Content, ou em tradução, conteúdo gerado por usuários.
O portal EuroNews revela que os integrantes dessa geração utilizam tanto o TikTok, por exemplo, que para muitos ele já serve como principal ferramenta de busca. Para eles, se basear em análises e reviews de outras pessoas é essencial na hora de consumir.
A plataforma de vídeos curtos possui mais de 1 bilhão de usuários ativos por mês e a sua desenvolvedora já tinha ultrapassado os US280 bilhões em 2021. Além disso, 47.4% dos usuários ficam justamente entre as idades de 10 e 29 anos. Os dados da InMobi também apontam que depois de UGC, essa geração tem preferência por conteúdos de música, podcasts e jogos eletrônicos. E a TV? Fica para último caso.
Diferentes tipos de pesquisas feitas ao longo dos anos revelam que o ponto comum é: as pessoas vão querer continuar consumido aquilo que as marcou durante a infância e anos formativos. Muitos Millennials cresceram com acesso limitado a internet. Por isso, veem a televisão como principal recurso de entretenimento. Já a Geração Z vieram ao mundo justamente durante o boom da internet. O que acaba os atraindo para plataformas de interação social e troca entre usuários.
Para se adaptar a essas preferências, as marcas vão precisar pensar duas vezes sobre o público que querem atingir e onde vincular seus conteúdos. Talvez seja a hora de começar a apostar mais no orgânico e fugir do tradicional.
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