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Por Micaella Santos
Representatividade além da promessa, uma luta eterna
O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ é comemorado hoje, 28 de junho, como uma das formas de representatividade da luta que ocorre o ano todo: a busca por direitos, igualdade e respeito.
A data foi escolhida pelas manifestações que ocorreram em junho de 1969, em um bar em Stonewall, Nova York, após uma ação truculenta da polícia. Esse foi considerado então o marco inicial do movimento pelos direitos LGBTQIA+.
Indo além de uma comemoração sazonal, o objetivo principal é a busca por direitos e políticas públicas efetivas voltadas para o público LGBTQIA+ e reunir pessoas, ao redor do mundo, que lutam contra à homofobia. Em 2022, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a “Pesquisa Nacional de Saúde: Orientação sexual auto identificada da população adulta” que mostrou que 2,9 milhões de pessoas adultas se autodeclaram lésbicas, gays ou bissexuais.
Vale ressaltar que… o número pode sofrer alterações considerando que ainda existe muito preconceito presente na sociedade e, consequentemente, muita opressão e vergonha.
Censura da representatividade
Censuras e a falta de presença da comunidade em locais, obras e lugares de destaque são de conhecimento geral e levantam pautas e debates sobre a importância do protagonismo LGBTQIA+.
A Disney é, infelizmente, um grande nome envolvendo esse tipo de polêmica. No ano passado, funcionários da Pixar aliados a causa LGBTQIA+, escreveram uma carta aberta denunciando censuras da Disney com personagens da comunidade e cenas de afetos de pessoas do mesmo sexo.
A denúncia é uma resposta ao CEO da Disney, Bob Chapek, que foi o responsável pela Disney aprovar o projeto de lei “Don’t Say Gay” (Não Diga Gay), que impede de escolas e professoras reconheçam a existência de pessoas LGBTQIA0+ e que exige que professores identifiquem alunos da comunidade em sala e falem diretamente sobre isso com os pais. Após ter sido exposto, o Chapek disse que busca pela criação de um mundo mais inclusivo através do “conteúdo inspirador” da Disney.
No entanto… os funcionários expuseram que a declaração não condiz com a realidade.
Com as duras críticas sofridas, Bob Chapek anunciou que a empresa vai doar 5 milhões de dólares (cerca de R$25 milhões) para campanhas de Direitos Humanos e organizações em prol da comunidade LGBT+. Além disso, o CEO afirmou que vai se reunir com o governador da Flórida, Ron DeSantis, para discutir sobre essa legislação.
Parada LGBTQIA+ 🌈
A Parada LGBTQIA+ de São Paulo é considerada uma das maiores do mundo e traz muita gente do interior e de outros estados. Há alguns anos, um estudo elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), constatou que o turismo LGBT é um dos segmentos que mais fatura no Brasil.
Em 2022, após 2 anos sem acontecer, a 26ª edição da Parada bateu um recorde de 4 milhões de participantes e cerca de 80% da capacidade de hotelaria ocupada na cidade de São Paulo. Estima-se que o público movimentou cerca de R$500 milhões. No ano anterior da pandemia, foram R$ 400 milhões e um público de 3 milhões de pessoas.
O tema deste ano de 2023 é “Queremos políticas sociais para LGBTQIA+ por inteiro e não pela metade”, buscando a discussão das questões junto às políticas públicas e assistência social. Vale ressaltar… que as paradas LGBT+ acontecem em diversas capitais do Brasil e não exclusivamente em São Paulo.
Movimento, Sigla e Respeito
O movimento carrega sua importância na luta por direitos que deveriam ser de todos nós sem que houvesse descriminação. Sendo alguns deles:
- Casamento civil igualitário;
- Permissão de adoção para casais homoafetivos;
- Leis e políticas públicas que garantam o fim da discriminação em lugares públicos;
Organizações internacionais como a ONU e a Anistia Internacional adotam a sigla “LGBT” (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais). Dentro do movimento propriamente dito, as siglas podem variar, mas atualmente, a versão mais completa da sigla é LGBTPQIAPN+.
No Brasil, de acordo com os dados de 2016 do Grupo Gay da Bahia (GBB), um LGBT é assassinado a cada 24 horas.
Mas, como afirma o filósofo francês Michel Foucault, “onde há poder, há resistência”. Homofobia é crime. Artigo 20 da lei 7.716 de 1989. Para denunciar disque 100.
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