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Por Julia Gonzatto
Entenda melhor os motivos de fuga dos ricaços!
Nações como China, Índia e Reino Unido vem enfrentando um movimento social curioso. Batizado de êxodo de milionários, a tendência chamou atenção no último relatório divulgado pela Henley & Partners.
Como o próprio nome já diz, essa nova moda mostra a intenção de indivíduos de alto patrimônio em buscar oportunidades para seus milhões em outros cantos do mundo, que não seus países de origem.
À medida que a riqueza de um país não cresce mais na mesma velocidade de antes, como é o exemplo da China (que vem enfrentando um lento crescimento e precisa lidar com problemas econômicos), os milionários buscam economias aquecidas para amarrar seus burros.
No caso do país asiático, o fim da política de COVID-zero ainda foi a desculpa perfeita para esse grupo bater o martelo e tornar a mudança oficial.
Para dar perspectiva… A empresa de consultoria britânica estimou que só a China poderá perder 13.500 indivíduos considerados milionários (com riqueza passível de investimentos em mais de US$ 1 milhão) para outros países em 2023. Mais do que o dobro do segundo colocado no ranking, a Índia.
O Brasil também ganhou destaque. Ocupando o 5° lugar, nosso país tem uma projeção de perda de 1.200 milionários ao longo desse ano. Apesar de não ser um número muito favorável, pelo menos é melhor do que o relatado em 2022. Ano passado, cerca de 1.800 indivíduos de alto patrimônio deixaram o Brasil.
Como nem todas as notícias são ruins, existem também os países que estão atraindo os “foragidos”.
A Austrália, os Emirados Árabes e Cingapura ocupam os primeiros lugares no ranking e são os que mais recebem ricaços todos os anos. O país famoso por seus cangurus chegou a atingir a marca de 5.200 milionários no relatório da Henley & Partners.
Para as nações que abrem os braços aos novos moradores, a movimentação tem lados bons e… bem, ruins. Enquanto o dinheiro que vem junto dos milionários favorece muito a economia local, a atenção que o país recebe também ajuda a aumentar o custo de vida nas cidades. O preço médio de uma casa particular em Cingapura, por exemplo, chegou ao valor de US$ 1,2 milhão, de acordo com o Urban Land Institute, ultrapassando até Hong Kong.
Para os que já estão com o passaporte em mãos e os milhões na mala… o céu é o limite.
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