
Por Fabi Mariano
E o público é que ganha o prêmio.
Nos dias 25 e 26 de janeiro aconteceu no Rio de Janeiro, a sétima edição do Smart Summit. Com temas relevantes para o mercado financeiro, o maior evento de investimentos do Rio mostrou que a cada ano promete mais e consegue cumprir. Com robusta estrutura e conteúdos multidisciplinares que reuniram grandes nomes do setor, o Smart Summit se firmou como agenda oficial de quem quer estar por dentro das tendências e discussões imprescindíveis da economia nacional e mundial, claro, com um olhar voltado para os investimentos e a carreira de assessoria. Quer saber mais sobre os destaques da Plenária, o palco principal do evento?
Confira agora:
Dia 25: influência, tecnologia e regulamentação em pauta
Mercado de capitais
O presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento, se mostrou otimista em relação às perspectivas para 2024, especialmente por conta das novas regras de fundos de investimentos da autarquia, que entraram em vigor em outubro do ano passado. “O ano de 2023 foi de colocar ordem na casa. O mercado de capitais cresce em tamanho, relevância e credibilidade. Os dois últimos anos prepararam o Brasil para esse crescimento”, afirmou o executivo na plenária “Desafios e Democratização do Mercado Financeiro”.
Samyr Castro, CEO e fundador da InvestSmart XP, compartilhou da visão do presidente da CVM. Segundo ele, apesar do momento difícil para o mercado, o escritório de investimentos terminou 2023 com saldo positivo. “No último semestre, a InvestSmart foi procurada por quatro fundos de investimentos, dois deles internacionais”, destacou Samyr. Em relação a números, a InvestSmart alcançou a marca dos R$ 20 bilhões sob custódia, 1.384 assessores de investimentos e R$ 126,8 milhões de faturamento. “Em 2023, tivemos um crescimento de 70%. Hoje, representamos 5% do mercado de assessoria nacional”, ressaltou.
O diretor Jurídico da XP, Fabrício Almeida, apontou a relevância da discussão sobre o mercado de capitais, que vem ocupando cada vez mais espaços. “Há muito tempo, falar sobre o mercado de capitais era um discurso privativo. Hoje, essa discussão está em todas as regiões do país, da cidade ao agro”, afirmou. Corroborando com a declaração, Samyr Castro destacou a importância da tecnologia nesse sentido. “Tudo começa pelo celular. Para muitos investidores, o pontapé inicial é através dos finInfluencers”, disse ele.
E por falar em FinInfluencers…
Os influenciadores de finanças são, hoje, responsáveis até pela valorização de ações. É o que afirmou a empresária e influenciadora Nathalia Rodrigues, a Nath Finanças, durante o painel “#Segue a Trend: a invasão dos finfluencers nas mídias sociais revoluciona ou prejudica a educação financeira”. Por isso, segundo ela, a regulamentação da CVM se faz tão importante e valoriza o trabalho dos profissionais digitais. “Vejo influenciadores que compram ações em uma semana e na seguinte falam sobre isso em seus canais. Por consequência, as ações vão subir, porque os seguidores compram. Depois, eles revendem tais ações. Por isso, eu acho importante a regulamentação da CVM, para separar quem tem esse conflito de interesse de quem está produzindo conteúdo real”, afirmou ela.
Chama a tecnologia pra ajudar!
A tecnologia foi um ponto de destaque do primeiro dia do Smart Summit. Acompanhando a tendência do mercado, a plenária “2024 é o ano das Criptomoedas? Ativos digitais e desafios para que esta tecnologia faça parte do nosso dia a dia”, discutiu como tornar operações de cripto mais fáceis para os investidores. “Nós possuímos uma tecnologia robusta que resistiu a várias situações, diferentes cenários e projetos, bem como interfaces diversas”, destacou o Diretor Comercial da QR Asset, Murilo Cortina. Segundo ele, o foco da empresa é a experiência do usuário. “O usuário enfrenta diversos obstáculos ao aventurar-se no universo cripto, não se limitando apenas ao risco inerente ao mercado, mas também ao risco de não compreender a tecnologia e de cometer erros operacionais. Como gestores, nosso foco é observar a implementação prática dessas soluções no dia a dia”, ressaltou o executivo.
26 de janeiro: cidades e mercados inteligentes e a energia em destaque
No início da tarde, o palco da Plenária teve o robô Dr. Métrix como palestrante do painel “A Era Jetson chegou? Cidades inteligentes: transição energética e inovações sustentáveis para adiar o fim mundo”. Ao lado de Chicão Bulhões, Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico da cidade do Rio, Marcus Belchior, Chefe Executivo do Centro de Operações Rio (COR), e Leonardo Lima, professor da Escola de Negócios da PUC-Rio, o robô mostrou como tecnologias e inovações podem ajudar a sociedade.
Chicão Bulhões ressaltou que economia, sustentabilidade e tecnologia andam lado a lado: “Estamos retomando o protagonismo da cidade perante a economia verde. Existem muitos investimentos focados nessa esfera. Nós estamos olhando à frente da curva e fazendo várias mudanças regulatórias ao inverter o crescimento urbano, focando em áreas sem infraestrutura”, disse.
Leonardo Lima, professor da Escola de Negócios da PUC-Rio, deu um exemplo de como a inovação na economia pode auxiliar a população: “os [vendedores] ambulantes dependem do clima para trabalhar. Em dia de chuva forte, por exemplo, a pessoa que vende mate na praia não tem como exercer sua profissão. Imagine um banco programado em blockchain, com o DREX, que entenda que choveu e os ambulantes cadastrados recebam um dinheiro nesse dia que não puderam trabalhar”, disse.
Mais inteligência…
Outro tema de destaque foi sobre “Inteligência financeira” e como “aproveitar todas as soluções do mercado”. Yuri Ghabril, sócio-diretor Comercial do Grupo Studio, disse que “tem muita gente no mercado querendo vender mágica. Mas não existe mágica em um mercado onde a receita federal está em cima”. Já Rafael Boldo, superintendente Comercial da Porto Bank, destacou a importância de ter conhecimento sobre o cliente para ofertar produtos que façam sentido: “É preciso conhecer o cliente e oferecer produtos que estão de acordo com as necessidades dele”.
Se até a energia é livre, imagine nós!
O assunto que despertou curiosidade no segundo dia de evento foi: “Alta tensão: mercado livre de energia: a competitividade a favor da economia”. onde Gustavo Sozzi, CEO Grupo Lux Energia, explicou como o mercado livre pode afetar o consumidor. “Para migrar para o mercado livre de energia você precisa estar enquadrado como um consumidor de média ou alta tensão. Para os consumidores de baixa tensão, compensa investir a placa fotovoltaica ou abatimento de alguma rede solar distribuidora próxima”, disse.
Quer saber mais sobre o evento? Siga as redes sociais e fique de olho nos conteúdos que resumem dois dias incríveis de conhecimento!
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