Por Juliana Magano
Prejuízo ultrapassa os R$33,7 bilhões!
Não é de hoje que o Brasil vem enfrentando ondas de calor! Já estamos na quarta só esse ano, com novos recordes de temperatura e alertas de “grande perigo”, emitidos pelo Instituto Nacional e Meteorologia (Inmet) em 15 estados, mais o Distrito Federal.
De quem é a culpa? Do menino e da menina!
O calor, que já é alto durante a transição entre a primavera e o verão, foi intensificado por um fenômeno chamado El Niño. Ele deixa as águas do oceano mais quentes, aumentando as temperaturas. Esse fenômeno deve durar até abril. Depois dele, ainda deve chegar o La Niña, que causa resfriamento das águas, diminuindo as chuvas no continente e provocando secas.
No Brasil, informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), já indicam um significativo aumento nas ondas de calor nos últimos 59 anos: enquanto até a década de 1990 essas ondas totalizavam 7 dias, entre 2011 e 2020 esse número saltou para 52 dias. Além disso, os dias secos pularam de 80/ano para 100/ano.
Sou eu, Bola de Fogo e o calor tá de matar… O Agro!
O calor excessivo acarreta sérias consequências para a sociedade, incluindo a deterioração das condições de saúde, prejuízos à agricultura na plantação e colheita de alimentos, danos à infraestrutura e redução da produtividade no trabalho.
Temperaturas mais altas que o normal podem afetar a produção agrícola de diferentes maneiras, a depender da combinação com maior ou menor umidade do ar, precipitação e do tipo de cultura. O calor pode impactar negativamente a qualidade de hortaliças, por exemplo, e reduzir os rendimentos de culturas, como soja, milho e algodão.
Essa onda de calor já causou uma perda de R$33,7 bilhões no agronegócio só em 2023. E, mesmo perdendo R$300 bilhões nos últimos 10 anos, o setor deve gerar R$2,6 trilhões só neste ano. Isso corresponde a ¼ do PIB brasileiro.
Se com um sol, os prejuízos já passam dos bilhões… Imagine quando o segundo sol chegar! Teremos que esconder as plantinhas!
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