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- Nova forma de pagamento promete mudar o jogo!
Por Juliana Magano
Precisa de uma mãozinha?
Quem não ama umas comprinhas? Mas, para comprar, tem que pagar. Existem muitas formas de realizar esse pagamento, desde uma pequena moeda (que hoje mal compra uma balinha… risos) até aquele cartão de crédito black sem limites.
Os primeiros registros de pagamento, aqui no Brasil, são as trocas de mercadorias entre os nativos brasileiros e os portugueses recém chegados. Hoje, sequer precisamos de um objeto físico para realizar transações financeiras. Em breve, a biometria e a leitura facial serão o suficiente para que a sua compra seja aprovada!
O recurso já está sendo implementado pela Whole Foods, da Amazon, lá nos Estados Unidos. Você pode deixar seu celular e a carteira em casa. Tudo que precisa é posicionar a mão em um leitor biométrico que os dados do cartão são acessados pela máquina e o pagamento seja efetuado. Desde o lançamento da tecnologia, em 2020, mais de 500 locais estadunidenses já aderiram, incluindo lojas de varejo da própria Amazon, estádios e até aeroportos.
Já parou para pensar, ao longo de toda a sua vida, quantos meios de pagamento você já usou?
Uma longa jornada: Do troco em balinha até o “faz um pix”!
Primeiro, veio a troca de mercadorias. Basicamente, você tem algo que eu preciso e vice-versa. Sendo assim, trocamos os produtos e tudo está bem. Mas, como definir quantos sacos de trigo vale uma galinha? Isso pode gerar uma grande confusão.
Para evitar esse tipo de mal-estar, criou-se a moeda, que poderia ser de ouro, de prata, de bronze ou de níquel. O importante é que, agora, tínhamos um objeto com valor definido para realizar trocas comerciais. Mas, dependendo da quantidade de moedas, se torna difícil realizar o transporte, raro encontrar matéria-prima e caro para o “Estado” produzi-las. Alguns historiadores apontam que as cédulas de papel foram criadas para reduzir o uso do cobre na produção das moedas.
Na década de 1970, foi criado o primeiro cartão com tarja magnética. Esse pedaço de plástico ficou tão popular entre os consumidores e estabelecimentos, que é utilizado até hoje. Em 2002, esses cartões passam a ter um microchip que armazena os dados bancários criptografados, permitindo maior segurança nos pagamentos. Hoje, essa tecnologia é utilizada em 86% das transações financeiras globais.
Já o pagamento por aproximação (utilizado por 80% dos brasileiros), apesar de ter seu lançamento em 2008, se popularizou no pós-pandemia, em 2019, quando as pessoas começaram a priorizar transações financeiras sem contato. Nessa modalidade, além do cartão, você também pode usar o seu smartphone ou smartwatch. Que moderno, não?
Indo na mesma direção, temos a utilização dos queridinhos QR Codes e as carteiras digitais, além do dinheiro eletrônico e criptomoedas. Afinal, já existem lugares do mundo onde você pode, por exemplo, pagar uma pizza com bitcoins.
O boom em 2020 foi o lançamento do PIX (utilizado por 77% dos brasileiros), aqui no Brasil, pelo Banco Central. Agora, podemos transferir recursos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora do dia, a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento.
Pagamento do futuro!
A evolução dos meios de pagamentos está atrelada ao avanço da tecnologia. Por isso, não é de se espantar que o pagamento biométrico nas lojas da Amazon seja o próximo passo evolutivo das transações financeiras.
Só fico triste por você, que não vai poder mais dar calote no amiguinho dizendo que esqueceu a carteira. rsrs
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