
Por Julia Gonzatto
Depois de luta na justiça, União Europeia autoriza a compra da Activision Blizzard.
A Comissão Europeia, órgão regulador antitruste da União Europeia, autorizou no dia 15 de maio a compra da holding de jogos eletrônicos norte-americana, Activision Blizzard, pela gigante da tecnologia, Microsoft.
A empresa de Bill Gates quer fortalecer seu setor de jogos e está usando essa negociação (a maior proposta da história dos games, avaliada em U$68,7 bilhões) como parte desse plano.
Países como os Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido tem grande influência na decisão final dos acordos de compra. Mas, elas não vinham muito propensas a ajudar a empresa a finalizar a aquisição, manifestando preocupações com um possível cenário de concentração e monopólio.
Para a Microsoft, fechar o acordo estava tão difícil quanto vencer um chefão final. Sem morrer nenhuma vez.
O Reino Unido, por exemplo, bloqueou a compra inicialmente e obrigou a Microsoft a recorrer sobre a decisão. Pelo menos ela ainda tinha algumas vidas extras pra continuar na luta.
Assim, a aprovação da compra vindo da UE veio com algumas observações a serem cumpridas. Entre elas, a Microsoft vai precisar oferecer os jogos da Activision Blizzard em todos os serviços rivais de games na nuvem pelos próximos 10 anos, para o que a empresa de Bill Gates já afirmou que, mesmo depois de fechada a compra, não pretende retirar nenhum jogos de suas plataformas atuais.
Essas condições fazem parte dos esforços feitos para não prejudicar a competição e reduzir a livre concorrência do mercado de videogames, com a Microsoft ganhando uma vantagem desigual em relação à outras companhias por ser dona de grandes produtoras e reter os direitos autorais de muitos jogos.
A Microsoft espera finalizar o processo de aquisição até o fim de 2023. Nos resta ver se esse vai ser um passo pra frente ou representar três pra trás quando se trata do mundo dos videogames.
CONTEÚDO RELACIONADO
31/10/2024
Meta faz movimentos ousados para apertar as políticas da empresa e reduzir custos
Por Juliana Magano O Ano da Eficiência Não é a primeira vez que ouvimos falar…
12/06/2024
De click em click, os streamings enchem o bolso!
Por Juliana Magano Assinaturas digitais movimentaram mais de US$1 trilhão em…
31/01/2024
A lógica que tornou o Jogo do Tigrinho um dos mais populares sites de aposta no Brasil.
Por Julia Gonzatto Pagando bem, que mal tem? O decreto de lei n° 9.215, de 20…
31/01/2024
Smart Summit 2024: sucesso de crítica!
Por Fabi Mariano E o público é que ganha o prêmio. Nos dias 25 e 26 de janeiro…
10/01/2024
O X não marcou em nossos corações
Por Fabiane Mariano Antigo Twitter perde 71,5% do valor de mercado após compra…
10/01/2024
Hey, brothers! Hey, sisters!
Por Juliana Magano Você prefere 1.5 milhão ou um presente misterioso? Quem não…
04/01/2024
Aha, Uhu: o Mickey é nosso! Não é bem assim…
Por Fabi Mariano O que ninguém te contou sobre o domínio público Sim, o ratinho…
15/12/2023
Rosa é a cor mais quente! Calma, não é Barbie. É Messi!
Por Fabi Mariano O sucesso de vendas da camisa do jogador e o leilão recorde…
29/11/2023
Marcas mais valiosas do mundo:
Por Julia Gonzatto Você sabe quais são? Recentemente foi divulgada a edição de…