Se tentar melhorar muito, pode estragar!
Por Julia Gonzatto
Já fazem 6 meses desde que o empreendedor, empresário – e um dos homens mais ricos do mundo – Elon Musk, desembolsou US$44 bilhões (cerca de R$235 bilhões) para comprar o Twitter.
Em meio a esse processo de aquisição, o que não faltaram foram casos, alvoroços e mudanças. Muitas mudanças. Desde lideranças na empresa, com vários executivos de alto escalão sendo demitidos, até ferramentas dentro da própria plataforma, que agora ganham novos propósitos.
Para listar alguns outros fatores que também sofreram alteração:
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- Falta de moderação: Uma das primeiras ações de Musk após a compra foi a de devolver o acesso ao Twitter para perfis que violaram as regras de boa conduta da plataforma.
- Dupla autenticação: Desde março, a rede social vem cobrando de seus usuários que desejam fazer e/ou manter a autenticação de dois fatores ativa em sua conta.
- Vácuo na imprensa: Segundo o site do InfoMoney, todos os e-mails enviados para a assessoria de imprensa do Twitter, desde o mês passado, são respondidos com nada mais, nada menos, que um: 💩.
Usuários ou clientes?
Uma das mudanças que gerou mais polêmica foi a criação do Twitter Blue – a implementação de um sistema de “assinatura” em uma rede social que, até então, era 100% gratuita.
Desde o final de 2022, a plataforma já cobra US$8 por mês para quem deseja fazer parte do clube de assinantes. As vantagens, até agora, se restringem ao recebimento do verificado azul e o acesso antecipado para novos recursos, como o de editar o tweet. Aqueles que já possuíam o check azul antes das mudanças estão tendo seus casos analisados. Alguns perderam definitivamente o privilégio enquanto outros ficaram sem o verificado por alguns dias, antes de o receberem de volta. Falar que o Twitter ficou um caos nesse dia é um eufemismo.
De forma geral, esse novo modelo de negócio da plataforma mostra não só a vontade do Elon Musk de aumentar os índices de lucro do Twitter com uma nova fonte de receita, mas o deslocamento do conceito antigo de usuário para o de um “cliente”.
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