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- Esquema de avaliações falsas tem crescido e chega a envolver mais de 200 mil pessoas
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Por Julia Gonzatto
Fato ou Fake
As avaliações ocupam um espaço importante na criação de credibilidade de uma marca com seus atuais e possíveis futuros clientes. Segundo o site Findstack, 90% dos consumidores procuram e leem avaliações sobre o produto do qual estão interessados – se baseando na opinião de outros antes de finalizar a compra.
As razões para marcas irem atrás de análises positivas são muitas. Mas tanto a legislação, quanto os consumidores, estão de olho na veracidade das críticas.
De acordo com o Invesp:
- 54% dos consumidores não comprariam um produto em caso de suspeita de avaliações falsas;
- 30% assumem que as avaliações positivas são falsas quando não existe nenhuma negativa no meio;
- 72% acreditam que a criação de avaliações falsas na internet se tornou uma grande indústria – e essa maioria está certa.
O site de segurança cibernética SafetyDetectives descobriu no início de 2021 um banco de dados que expôs um esquema organizado de avaliações falsas que afetava, entre outras empresas, a gigante do e-commerce, Amazon. O servidor possuía mais de 13 milhões de mensagens entre vendedores e clientes, que publicariam avaliações positivas em troca de produtos. Segundo o site, mais de 200 mil pessoas estariam envolvidas.
Recentemente, o U.S. Federal Trade Commission (organização que previne práticas comerciais fraudulentas nos EUA) também ordenou uma empresa fabricante de suplementos a pagar US$ 600 mil no primeiro caso oficial envolvendo um “sequestro” de avaliações positivas na Amazon.
Os casos estão só aumentando.
Para as grandes plataformas de venda, a melhor alternativa é descobrir formas de se blindar contra esse tipo de estratégia – que pode prejudicar não só o vendedor, mas também a sua marca. Seja como for, uma vez quebrada, a confiança do consumidor é realmente difícil de reconquistar.
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