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- Já pensou no que vai acontecer quando você morrer?

Por Marcela Saboya
A primeira coisa que pensamos é a mais óbvia: a dor emocional que nossos entes queridos, familiares e amigos irão sentir. Porém, não é a única coisa com a qual devemos nos preocupar. Existem duas certezas na vida: a morte e os impostos a pagar.
Mas quanto custa morrer?
Essa é uma conta que pouquíssimas pessoas fazem, mas é muito importante para todos. A dor emocional dificilmente se consegue prever, no entanto, a dor financeira pode ser aliviada aos nossos herdeiros, se calculada com antecedência.
Ainda é muito comum famílias brasileiras consolidarem todo seu patrimônio em imóveis como casas, apartamentos, terrenos, galpões, entre outros. Quando ocorre o óbito do patriarca ou da matriarca da família, começam as brigas. Nesse tipo de situação é comum não ter o dinheiro necessário para abertura e encerramento do inventário. Por isso, pensar na liquidez financeira póstuma pode ser um grande remédio para quem fica.
O custo de um inventário hoje não tem um preço fixo no Brasil.
O valor a ser pago depende de qual estado nós somos residentes, pois as alíquotas tributárias distintas. Uma média factível é de 10% a 20% de todo o patrimônio em herança. Dentro desse valor são enquadrados custos e honorários processuais, despesas com cartórios e o famoso ITCMD – Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação.
É possível minimizar esse problema.
Podemos pensar em várias soluções, inclusive consultar um advogado especializado sempre vai ser muito útil. Também existem duas ferramentas financeiras que podem ser bem exploradas para essa finalidade, são: seguro de vida e previdência privada.
Em um Seguro de Vida a cobertura de Morte pode ser calculada de forma personalizada. É feito o cálculo inventariável sobre todo o patrimônio da pessoa. Essa é uma ferramenta de alavancagem financeira, pois num caso de óbito, os beneficiários darão entrada no sinistro e estando com toda a documentação ok. As seguradoras especializadas costumam pagar o valor do benefício em até 30 dias. Se fizermos um paralelo com um imóvel, dificilmente se vende em 30 dias no valor patrimonial real deste bem.
A Previdência Privada, para a legislação atual, em 2023, tem características de seguro também. Assim, os valores acumulados em planos de PGBL ou VGBL também não são caracterizados como heranças, portanto, não entram em inventário. Esse detalhe pode fazer toda a diferença em um planejamento sucessório. Apesar dessa informação ser pública, a maioria das pessoas não a conhecem.
Se sabemos que a morte é uma certeza, faz muito sentido buscar mais informações sobre como antever problemas relativos a ela. Ninguém quer brigas familiares e problemas financeiros. A dor da perda já é negativa o suficiente, por isso ressalvo: busque uma assessoria financeira completa contempla. Tão importante quanto juntar patrimônio e fazê-lo crescer através dos rendimentos, pensar na sucessão é primordial.
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