Por Juliana Magano

De olho no pulmão do mundo!

Recentemente, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, teve uma reunião bilateral com o presidente Lula. Entre os temas abordados estiveram as mudanças climáticas, a floresta amazônica e as matrizes energéticas. O principal anúncio foi a doação de R$105 milhões para o Fundo Amazônia e a inclusão de Estados Membros no projeto.

Para saber mais sobre o Fundo, revisite nosso post: Danos à Amazônia podem custar quase R$ 1 trilhão.

A presidente afirmou, também, que a Europa pretende investir R$10 bilhões para estimular a produção de hidrogênio verde e, assim, reduzir a dependência dos combustíveis fósseis. A comissão irá investir cerca de €10 bilhões na América Latina.

Ambas as medidas fazem parte do Plano Europeu de Investimentos em Infraestrutura de países em desenvolvimento, o Global Gateway, que movimentará €300 bilhões até 2027 para aumentar a influência europeia nos países emergente.

Hidrogênio Verde: o combustível do futuro

O estilo de vida atual dos seres humanos precisa de cada vez mais watts. De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE) a demanda energética mundial deve aumentar entre 25% e 30% até 2040. Isso é uma grande preocupação para as economias dependentes de carvão e petróleo.

O aumento do CO2 traz uma preocupação mundial: o agravamento das mudanças climáticas. Porém, com o Hidrogênio Verde o mundo pode ser diferente até 2050, com energia acessível, eficiente e sustentável. Como afirma a AIE, o Hidrogênio Verde pouparia o mundo de mais de 830 milhões de toneladas anuais de CO2 emitidos pelos combustíveis fósseis.

Parece que ESG não é uma mera onda passageira, mas sim um bom investimento, para os países e para o planeta.