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- Cerveja mais barata?
Por Julia Gonzatto
Menor custo de produção nem sempre significa promoção 💸
No início do mês, a Ambev, empresa brasileira dona de marcas como Brahma, Skol, Stella Artois e Budweiser, anunciou uma desaceleração na projeção de custos dos seus produtos. Em outras palavras, produzir as bebidas ficou um pouquinho mais barato.
Mas isso significa que o consumidor vai perceber uma redução de preço na hora de comprar sua cerveja em bares e/ou mercados? É o que muitos fãs da bebida se perguntaram ao ver as notícias. Mas a resposta não é tão simples…
Como a queda nos preços afetou todos os produtos que a Ambev produz – chopes, refrigerantes, águas, chás, etc – o indicador de desaceleração nada mais é do que uma média (que não se aplica exclusivamente a cerveja).
Com a redução já não parecendo mais tão benéfica assim pro consumidor final, ainda precisamos destacar que o cenário econômico não vinha dos melhores para as empresas fabricantes da bebida. O preço da cerveja acumulou uma inflação de 9,75% nos últimos 12 meses, com o aumento do preço de matérias-primas e de embalagens sendo alguns dos responsáveis, é o que afirma o IBGE.
Assim, os preços da cerveja já vinham em um caminho de alta desde o início do ano, quando a Ambev e a Heineken anunciaram através de um estudo que em 2019 as empresas começaram a absorver mais de 50% do aumento do custo de produção, repassando apenas 14% aos consumidores. Tudo isso para não causar um aumento ainda mais impactante nos preços.
Então, por mais que abaixar o preço final do produto seja uma possibilidade agora, já que produzir não está mais tããão caro, pelo menos no curto prazo, não é algo atrativo para essas fabricantes, que ainda estão correndo atrás de compensar a última alta dos custos.
Ainda segundo o IBGE, a cerveja que foi comprada em redes de varejo – lojas, supermercados, etc – ficou sim mais barata em junho, com uma deflação de 0,27%. Mas aqueles que optaram por consumir a bebida em bares e restaurantes não tiveram a mesma sorte. A cerveja comercializada “fora do domicílio” ainda cresce em preço, com uma alta de 0,5%.
Independentemente de quaisquer oscilações, a expectativa das fábricas é fechar o ano de 2023 com um aumento de 4,5% na produção e consumo da bebida, com nada mais nada menos do que 16,5 bilhões de litros. É cerveja pra dar e… beber.
Pra você que vinha guardando um dinheirinho todo final do mês destinado à cerveja: talvez a economia tenha que continuar por mais um tempo. 🍺
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